A implantação da universidade tem sido tema de diversas audiências públicas. Em um debate ocorrido em março deste ano, ficou acertado pelos parlamentares e lideranças políticas da Ibiapaba, que será encaminhada ao Ministério da Educação uma proposta com um estudo sobre a viabilidade técnica e acadêmica para instalação de uma universidade na região. Esse estudo será realizado pelo CETREDE – Centro de Treinamento e Desenvolvimento, que é uma instituição vinculada desde sua fundação à Universidade Federal do Ceará e tem por missão promover e desenvolver a educação para o exercício da cidadania, o estudo de viabilidade realizado por esse estimado órgão será custeado pelos parlamentares estaduais da nossa região.
Entenda a importância desse
estudo, pois todas as outras regiões do Ceará estão contempladas com campus
da UFC, somente na Serra da Ibiapaba existe um vácuo. Como o Ministério da
Educação não se baseia em fatores teóricos, o estudo é de suma importância para
que os recursos sejam bem direcionados.
Para que não haja desequilíbrio na
hora das decisões e para que a força política não venha a falar mais alto, o
estudo é de inteira importância, exemplo disso são os dois núcleos do IFCE localizados
em Tianguá e Ubajara. Veja: duas cidade vizinhas foram contempladas com as
unidades de expansão do IFCE, enquando esses núcleos poderiam ter sido melhor distribuídos,
haja vista que a CREDE-5 já é localizada nessa região mais alta da serra (o que
indica que esta região está bem servida de educação), o que nos leva a crê que esses núcleos podiam ser mais distanciados.
Na última audiência realizada dia
03 de julho desse ano em São Benedito - requerida pela Deputada Augusta Brito, esperava-se
que fosse dada a legitimidade para o estudo de viabilidade e havia a vontade unânime
de que ao sair de lá, saíssemos com a certeza de que logo mais poderíamos saber
o melhor lugar para implantação do campus ou a melhor distribuição dele na
Serra.
Entretanto, a audiência pública sucedida
na gélida São Benedito não passou de um comício político fora de época, com
faixas que segregavam o nosso tão amado Ipu da Serra da Ibiapaba e com
verdadeiros adornos dignos de carnaval, além disso, não estava presente NENHUM
REPRESENTANTE DO MEC, o que nos faz refletir que não há nada de concreto nessas
discussões infundadas, uma vez que, a audiência pública só serviu como palanque
político.
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